«Nós podemos escolher o nosso caminho, mas nunca aquilo que vamos encontrar. A forma como lidamos com as adversidades diz mais de nós do que aquilo que escolhemos. É algo nosso, único e mostra o que estamos dispostos a fazer para chegar ao nosso destino»
Todos os caminhos que escolhi, muitos errados, levaram-me ao caminho certo. Só que, algures, perdi-me no meu caminho e voltei a um outro caminho que gostaria que tivesse ficado para trás. Sim, eu sou responsável por me ter perdido. Apesar de ter sempre dado valor ao caminho certo que escolhi (e continuo a dar), perdi-me algures no meio da desilusão e na impotência que tinha perante certas situações. Situações essas que eu próprio não podia controlar para lá da parte que me competia. Cumpri sempre, mas isso deitou-me abaixo. Derrubou-me como o iceberg que derrubou o Titanic. Hoje luto contra mim próprio. Tenho a esperança de conseguir vencer esta guerra, mas as batalhas pendem cada vez menos a meu favor. Será que fui mesmo eu que escolheu este caminho?
Nota: todos batalhamos com os nossos próprios demónios. Quando começamos a duvidar de nós próprios e a sentir que somos incapazes, é uma boa altura para procurar ajuda. Aos meus leitores, se tiverem ataques de ansiedade ou sintomas de depressão, procurem a ajuda de profissionais antes que seja tarde demais. Recorram a amigos ou alguém próximo de confiança para ajudar neste processo. A depressão não é apenas uma fase. Vocês não estão sozinhos e não são um fardo para ninguém.
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