A Vida como um jogo de Monopólio

Dou por mim Às Voltas Com o Pensamento durante as conversas que tenho com as pessoas do meu dia-a-dia. Algumas conversas são do mais interessante e fascinante que tenho, outras são conversas que banais que me fazem sentir parte de um grupo de pessoas minimamente chegadas. Depois, como é óbvio, há aquelas conversas que não nos interessam com pessoas que estão ali "por acaso". Conversas fúteis.

Foque-mo-nos apenas nas conversas interessantes e fascinantes. Sou defensor de que todos aprendemos com todos. Considero ainda que o ambiente social é um factor de maior relevância no nosso crescimento, contrariamente à idade. Aprendo com todos os casos. Ultimamente, tenho aprendido com várias pessoas, várias coisas. E isso molda-me. Faz-me querer mudar e transformar numa pessoa melhor, porque é esse o meu objectivo; ser alguém melhor para os outros. Não importa o passado ou o quão mal tratado eu possa ter sido...sobrevivi a tudo isso, tornei-me melhor pessoa nuns aspectos, perdi-me noutros, mas sempre soube recomeçar do zero.

Tive bons momentos, tive péssimos momentos, hoje vivo numa montanha-russa. Tanto posso estar no pico do meu bem estar como posso estar completamente de rastos. No entanto, eu vou-me continuando a moldar e a aprender. A aprender a ser mais forte. Melhor. E tudo para que eu não seja um mero peão que se move ao sabor dos dados. Eu não lanço dados na minha vida. Não adquiro propriedades nem tão pouco sou uma propriedade. Quanto mais, posso ser uma prioridade e tratar alguém como prioridade. Só isso. Porque no final, o que importa mesmo é aprender a dar o primeiro passo depois das quedas. A partir daí, ninguém nos derruba, independentemente de estarmos mais fracos ou não. E tudo isto é um círculo vicioso que se irá prolongar para o resto de uma vida.

Por muitas voltas que a vida dê, nós acabamos sempre por voltar à "Casa Partida". Não, não quero comparar a vida a um jogo de Monopólio. Quero com isto dizer que das novas aprendizagens surgem novas metas, novas ideias, novas formas de pensar. E é aí, nessa onda de novidades, que temos de começar de novo. Cabe a cada um de nós, enquanto pessoas únicas, saber se estamos à altura de passar pelas casas "Prisão", "Estação da Campanhã" ou "Rossio" desta vida. Claro que vamos ter sempre as casas "Sorte" e "Caixa da Comunidade" onde podemos ganhar ou perder muito e até mesmo voltar atrás.


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